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Tkinter

Baseada em Tcl/Tk, a Tkinter acompanha a distribuição oficial do interpretador Python. Muitos consideram a melhor coisa do mundo, outros vão gargalhar e dizer que é horrível, principalmente pela performance e aparência, mas vai continuar sendo a biblioteca padrão da linguagem Python por um bom tempo.

Licença: Python (permite escrever livremente softwares comerciais, GPL ou sob qualquer outra licença).
Plataformas: Unix, Linux, Windows, MacOS/X
Website: http://www.python.org/topics/tkinter/
Vantagens:

  • Portabilidade - Programas escritos usando a Tkinter são portáveis livremente entre Linux, Unix, Windows e Mac, além da garantia de que qualquer um poderá executar o programa sem precisar instalar bibliotecas extras.
  • Aprendizado - Tem uma API simples de se aprender e fácil de lembrar.
  • Documentação - Muito bem documentada, com inúmeros tutoriais e referências de ótima qualidade disponíveis na Web.

Desvantagens:

  • Pobre - Faltam muitos componentes importantes, como notebooks e combo box (apesar de estes poderem ser feitos combinando outros componentes). Alguns elementos (listbox por exemplo) são incompletos ou limitados. Em compensação o componente Text é muito poderoso.

  • Aparência - A Tk usa uma função própria para acessar diretamente as funções do sistema operacional e desenhar seus próprios elementos na tela. Isso tem a vantagem de ser mais facilmente portável, mas a grande desvantagem de ter uma aparência diferente da nativa do sistema operacional. Pessoalmente, quando eu uso Tkinter me sinto 10 anos atrás, usando Windows 3.1 :). Existe um mecanismo que permite a personalização do visual dos componentes, mas as mudanças possíveis são poucas.
  • Performance - O desempenho é horrível tendo em vista o que a biblioteca oferece.

Exemplo de código:

   1 from Tkinter import *
   2 
   3 class App:
   4 
   5     def __init__(self, master):
   6 
   7         frame = Frame(master)
   8         frame.pack()
   9 
  10         self.button = Button(frame, text="QUIT", fg="red",
  11                          command=frame.quit)
  12         self.button.pack(side=LEFT)
  13 
  14         self.hi_there = Button(frame, text="Hello",
  15                            command=self.say_hi)
  16         self.hi_there.pack(side=LEFT)
  17 
  18     def say_hi(self):
  19         print "hi there, everyone!"
  20 
  21 root = Tk()
  22 
  23 app = App(root)
  24 
  25 root.mainloop()

PyGTK

É um wrapper para o GIMP Toolkit (GTK), a biblioteca usada pelo GNOME e muitas outras aplicações para Linux. Tem ótimo desempenho, elementos ricos e visual agradável.

Licença: LGPL
Plataformas: Unix, Linux, Windows (Beta)
Website: http://www.pygtk.org
Na Wiki: PyGtk
Vantagens:

  • Desempenho - PyGTK 0.X (para GTK 1.2) tem provavelmente o melhor desempenho entre todas as bibliotecas avaliadas aqui. A versão 2.0 (para gtk 2.X) não tem o mesmo desempenho, mas é bem satisfatória.
  • Documentação - Bem documentada. Existem bons tutoriais para ambas as versões. Apesar de não haver uma referência completa para PyGTK 0.X, existe uma muito boa para a versão 1.9X, 2.X.
  • API - PyGTK usa uma API eficiente, baseada em propagação de sinais e callbacks. Um elemento qualquer emite um sinal, que é propagado "pra cima" até ser capturado e gerar a chamada de um callback.

  • IDE - Possui uma ferramenta para construção de interfaces, o Glade, que permite gerar uma referência em XML da interface, que pode ser usado diretamente pela biblioteca.

Desvantagens:

  • Portabilidade - Rodar aplicações usando PyGTK em Windows é uma tarefa complicada.
    • /!\ Aviso: Cuidado especial com aplicações que fazem uso de threads. A GTK+ para Windows possui problemas com esse sistema. Uma alternativa ao sistema de threads é usar generators em Python conforme a idéia de gTasklets. Esse sistema de tasklets já faz parte do framework Kiwi.

  • Tamanho do código - Muito do código escrito em PyGTK chega a parecer redundante, mas é necessário. Por exemplo, para usar um elemento qualquer precisamos criá-lo, chamando a classe, configurá-lo através dos seus métodos de configuração, posicioná-lo e por fim mostrá-lo com o método show(). São no mínimo três chamadas de métodos pra cada objeto. Como resultado disso, temos arquivos de código fonte imensos. Linhas e mais linhas de código necessárias para se fazer qualquer coisa.

Exemplo de Código:

   1 import gtk
   2 
   3 class HelloWorld(object):
   4 
   5     def callback(self, widget, data):
   6         print "Hello again - %s was pressed" % data
   7 
   8     def delete_event(self, widget, event, data=None):
   9         gtk.main_quit()
  10         return False
  11 
  12     def __init__(self):
  13         self.window = gtk.Window(gtk.WINDOW_TOPLEVEL)
  14         self.window.set_title("Hello Buttons!")
  15         self.window.connect("delete_event", self.delete_event)
  16         self.window.set_border_width(10)
  17 
  18         self.box1 = gtk.HBox(False, 0)
  19         self.window.add(self.box1)
  20 
  21         self.button1 = gtk.Button("Button 1")
  22         self.button1.connect("clicked", self.callback, "button 1")
  23         self.box1.pack_start(self.button1, True, True, 0)
  24         self.button1.show()
  25 
  26         self.button2 = gtk.Button("Button 2")
  27         self.button2.connect("clicked", self.callback, "button 2")
  28         self.box1.pack_start(self.button2, True, True, 0)
  29         self.button2.show()
  30 
  31         self.box1.show()
  32         self.window.show()
  33 
  34 def main():
  35     gtk.main()
  36 
  37 if __name__ == "__main__":
  38     hello = HelloWorld()
  39     main()

wxPython

wxPython é um wrapper da biblioteca wxWindows. Assim como a Tkinter, as aplicações são facilmente portáveis. A diferença é que a wxWindows utiliza um wrapper sobre a interface gráfica padrão do sistema operacional (GTK em Linux, MFC em Windows), o que permite que as aplicações sejam mais facilmente portáveis e que tenham a aparência de uma aplicação nativa. Em compensação, o desempenho vai ladeira abaixo com o acréscimo de mais uma camada entre a aplicação e o sistema operacional.

Licença: GPL
Plataformas: Unix, Linux, Windows, MacOS/X
Website: http://www.wxpython.org
Vantagens:

  • Portabilidade - Aplicações escritas em wxPython rodam praticamente sem problemas em várias plataformas. Esse é provavelmente o principal (senão o único) motivo pelo qual está se tornando bem popular.
  • Componentes ricos - Nesse ponto a wxPython é imbatível. Há todo tipo de componentes, prontamente disponíveis, de telas a caixas de texto que interpretam HTML e até mesmo a Scintilla.
  • Documentação - o wxPython vem com um demo da maioria dos seus widgets que serve como teste e exemplo de uso.

  • Disponibilidade de Construtores de GUI - apesar dos melhores serem produtos comerciais, fiz alguns testes com o PythonCard e fiquei muito satisfeito. Embora o BoaConstructor seja mais popular, só consegui faze-lo funcionar utilizando versões antigas da wxWindows, enquanto o PythonCard funcionou perfeitamente com a versão 2.4.2. Além disso o PythonCard separa a parte visual do comportamento associado à interface (métodos e propriedades dos controles em arquivos diferentes).

    • Considero a disponibilidade dessas ferramentas muito importantes, por julgar construção das interfaces a parte mais tediosa e desagradável da codificação. Sem citar nomes, as experiências de mercado demonstram que os usuários de programas valorizam muito mais interfaces agradáveis esteticamente do que robustez, confiabilidade, algoritmos eficientes e elegantes ou outros aspectos

      objetivos, até porque é o que eles observam. (RômuloCampelo)

Desvantagens:

  • Desempenho - A performance das aplicações em si não é ruim. O problema é o uso de memória e o tempo de inicialização.
  • Instabilidade - Mesmo estando ativamente em desenvolvimento, ainda tem alguns problemas de estabilidade. No mínimo 10% das mensagens na lista wxPython são reportando bugs.

  • API complicada - wxWindows é uma biblioteca com quase 10 anos de idade, que foi sendo remendada precariamente com o passar dos anos. Apesar da wxPython ser um wrapper excelente, muito bem escrito, os problemas da wxWindows aparecem: API completamente diferente entre alguns componentes e outros, números de ID, macros, etc. Porém tem melhorado bastante a partir da versão 2.5 e o wrapper wxPython oculta bastante a complexidade e idiossincrasias do wxWindows.

  • Aprendizado - Complicado de aprender graças à API mal planejada (50% ou mais das mensagens na lista wxPython são de iniciantes com problemas). Além disso, os nomes de classes encorajam o uso de "from wx import *" (aliás, mesmo problema da PyGTK 0.X, para GTK 1.2).
    • Aqui vou (RodrigoSenra) discordar um pouco, achei o aprendizado fácil, especialmente devido à abundância de exemplos. A versão 2.5 apresenta uma API mais consistente.

  • Documentação - Apesar de alguns tutoriais razoáveis, há pouca documentação específica para wxPython. Para uma referência da biblioteca, tem de se recorrer à referência da wxWindows. Entretanto, muitas vezes basta seguir o código dos demos (em Python), sem ser necessário recorrer a documentação do wxWindows.
  • IDEs Livres - O wxDesigner (http://www.roebling.de/) é um IDE bom, mas é comercial. Não há nenhum IDE RAD de qualidade e que seja disponível livremente, embora o BoaConstructor pareça muito promissor.

Exemplo de Código:

   1 from wxPython.wx import *
   2 
   3 ID_ABOUT = 101
   4 ID_EXIT  = 102
   5 
   6 class MyFrame(wxFrame):
   7     def __init__(self, parent, ID, title):
   8         wxFrame.__init__(self, parent, ID, title,
   9                          wxDefaultPosition, wxSize(200, 150))
  10         self.CreateStatusBar()
  11         self.SetStatusText("This is the statusbar")
  12 
  13         menu = wxMenu()
  14         menu.Append(ID_ABOUT, "&About",
  15                     "More information about this program")
  16         menu.AppendSeparator()
  17         menu.Append(ID_EXIT, "E&xit", "Terminate the program")
  18 
  19         menuBar = wxMenuBar()
  20         menuBar.Append(menu, "&File");
  21 
  22         self.SetMenuBar(menuBar)
  23 
  24 
  25 class MyApp(wxApp):
  26     def OnInit(self):
  27         frame = MyFrame(NULL, -1, "Hello from wxPython")
  28         frame.Show(true)
  29         self.SetTopWindow(frame)
  30         return true
  31 
  32 app = MyApp(0)
  33 app.MainLoop()

PyQT

PyQT é um wrapper para a biblioteca QT, que é a base do KDE (ambiente desktop para Linux). Muitas das vantagens e desvantagens do PyQT coincidem com as do PyGTK, pelo fato do GNOME e KDE serem "concorrentes" e se equivalerem em muitos aspectos. Existe uma biblioteca complementar, PyKDE, que atua sobre elementos específicos do KDE, como por exemplo interação com o kicker e a barra de tarefas.

Licença: GPL
Plataformas: Unix, Linux, Windows, Mac OS/X
Website: http://www.riverbankcomputing.co.uk/pyqt/
Vantagens:

  • Desempenho: Como o Qt foi construído de forma a facilitar o desenvolvimento de wrappers, o desempenho do PyQT é bem próximo do Qt quando usado com C++.

  • Fácil de aprender: A biblioteca Qt é famosa por ser extremamente bem documentada, pois a própria Trolltech possui um time de escritores técnicos. Apesar da documentação ser para C++, é fácil "traduzir" os exemplos para Python. Existe também um ótimo livro online sobre PyQT no site opendocs.org

  • API: A API do PyQT utiliza um sistema de "slots" e "sinais", levemente similar ao sistema de sinais e callbacks utilizado por outras bibliotecas. A API é bastante rica e coerente.

  • IDE: Possui uma IDE muito boa para criação de interfaces, chamada QT Designer. O programa pyuic transforma essas definições de interfaces em código Python, que pode então ser usado por outros programas.

Desvantagens:

  • Custo: Para o desenvolvimento de aplicações que não sigam a licença GPL as empresas interessadas em usar QT terão que desembolsar uma quantia razoável de dinheiro.
    update: A licença do QT passou a ser LGPL, porém o PyQt ainda é GPL. Existe um outro wrapper para QT chamado PySide (www.pyside.org) que possui licença LGPL e alega ter alta compatibilidade com o PyQt.

Exemplo de código:

   1 import sys
   2 from qt import *
   3 
   4 class HelloButton(QPushButton):
   5 
   6     def __init__(self, *args):
   7         QPushButton.__init__(self, *args)
   8         self.setText("Hello World")
   9 
  10 class HelloWindow(QMainWindow):
  11 
  12     def __init__(self, *args):
  13         QMainWindow.__init__(self, *args)
  14         self.button=HelloButton(self)
  15         self.setCentralWidget(self.button)
  16 
  17 def main(args):
  18     app=QApplication(args)
  19     win=HelloWindow()
  20     win.show()
  21     app.connect(app, SIGNAL("lastWindowClosed()"),
  22                 app, SLOT("quit()"))
  23     app.exec_loop()
  24 
  25 if __name__=="__main__":
  26     main(sys.argv)

PyFLTK

FLTK (pronuncia-se fulltick) significa Fast Light Toolkit ou Toolkit rápido e leve. Ele cumpre exatamente o que promete, é rapido e não compromete a memória (você pode usar para programar para um 386 com 4Mb). A API utiliza chamadas ao sistema gráfico em uso para criar seus componentes, o que os mantem idênticos, indepente do sistema operacional (aliás, de uma maneira semelhante ao Tk, só que quando bem configurado, ficam bonitos) e isso aumenta a portabilidade. FLTK roda em mais plataformas que o próprio Python (existe inclusive uma versão para DOS 16 bits).

Licença: LGPL
Plataformas: Linux, FreeBSD, Windows, Solaris, Amiga, Dos, MacOS, OpenBSD
Website: http://pyfltk.sourceforge.net/ (http://www.fltk.org/)
Vantagens:

  • Rápido e portável, o aprendizado também é bem simples, tão fácil ou mais que o Tk, só que mais completo.

Desvantagens:

  • A principal desvantagem dele é no quesito posicionamento de widgets, ele só trabalha na base do x,y, o que torna a programação impossível sem um construtor de interface (ou, pelo menos, muito chata). Em C++ tem o FLUID, que vem com ele, só que o pyconvert, que vem no PyFLTK, não consegue converter todo o código da saída do FLUID para Python (parece que ele não converte classes e alguns outros recursos), o que torna desagradável a programação (primeiro, desenha-se toda a janela, depois gera-se o código e transforma-se o mesmo em objeto, então, se quiser mudar a janela, tem que ser na mão).

Programa de exemplo:

   1 from fltk import *
   2 import sys
   3 
   4 def theCancelButtonCallback(ptr, data):
   5         print "type = ", type(ptr)
   6         print "theCancelButtonCallback(%s)"%data
   7 
   8 window = Fl_Window(100, 100, 200, 90)
   9 window.label(sys.argv[0])
  10 button = Fl_Button(9,20,180,50)
  11 button.label("Hello World")
  12 button.labeltype(FL_EMBOSSED_LABEL)
  13 button.callback(theCancelButtonCallback, "'some callback data'")
  14 
  15 window.end()
  16 window.show(len(sys.argv), sys.argv)
  17 Fl.run()

FXPy

Website: http://fxpy.sourceforge.net/ (http://www.fox-toolkit.org/)

Anygui

Anygui é uma biblioteca que ainda se encontra em estágio muito inicial de desenvolvimento, mas é mencionada aqui a título de curiosidade. Se um dia chegar a ficar "pronta", será muito atraente e provavelmente vai tomar o lugar da Tkinter na biblioteca padrão. É escrita puramente em Python e funciona como um frontend para as outras bibliotecas disponíveis. Atualmente ela suporta PythonWin, Tkinter, wxPython, Swing (Jython), PyGTK, Bethon (BeOS), PyQT e até mesmo Curses ou texto puro, quando nenhuma outra biblioteca está disponível. A idéia é escrever uma aplicação usando Anygui e depois poder usá-la em qualquer plataforma com qualquer biblioteca.

Licença: MIT License
Plataformas: Python :)
Website: http://anygui.sourceforge.net/[[BR]] Vantagens:

  • Portabilidade - A Anygui permite executar uma aplicação em qualquer plataforma suportada pela Python sem alterações, usando qualquer biblioteca disponível no sistema. O que mais você pode querer ? :)

Desvantagens:

  • Pobre - Obviamente, os componentes têm de ser nivelados por baixo. Não é possível ter acesso a um componente que existe em uma biblioteca mas não nas outras, por isso, ela se presta apenas para projetos simples.

Exemplo de Código:

   1 import anygui
   2 
   3 
   4 class MyWindow(anygui.Window):
   5     def __init__(self, app):
   6         anygui.Window.__init__(self, title="Hello", width=220,
   7                                      height = 45)
   8         self.app = app
   9         button = anygui.Button(text="New Window", size=(200,25),
  10                                      x=10, y=10)
  11         anygui.link(button, self.new_window)
  12         self.add(button)
  13         self.app.add(self)
  14 
  15     def new_window(self, **kw):
  16         win = MyWindow(self.app)
  17         self.app.add(win)
  18 
  19 
  20 app = anygui.Application()
  21 win = MyWindow(app)
  22 app.run()

PySWT

SWT é um toolkit gráfico especialmente criado para o projeto Eclipse. Ele foi desenvolvido tendo em mente a plataforma Java.

O PySWT é um binding para que utilizar o SWT em Python. Ele foi criado utilizando uma solução baseada em GCJ (compilador Java do GNU Compiler Collection) e SIP.

Plataformas: Windows, Linux
Website: http://www.cs.nyu.edu/zilin/pyswt/pmwiki.php?n=PySWT.Introduction

Vantagens:

  • Portabilidade: aplicações utilizando PySWT roda tranquilamente em Linux e Windows, mas somente se o PySWT estiver instalado.
  • Documentação: por ser muito utilizado em JAVA há muita documentação sobre o SWT.
  • Muitos componentes: há bastante opção de componentes disponiveis bela biblioteca do SWT.

Exemplo de Código:

   1 from pyswt import *
   2 
   3 display = Display()
   4 shell = Shell(display)
   5 shell.setText("hello")
   6 
   7 shell.open()
   8 while not shell.isDisposed():
   9     if not display.readAndDispatch():
  10         display.sleep()
  11 
  12 display.dispose()

PyUi

PyUi é uma biblioteca em Python para escrever interfaces gráficas em alto-nível. O foco inicial dessa biblioteca era o desenvolvimento de intefaces para jogos, mas acabou evoluindo e pode ser usada para criação de interfaces para qualquer sistema.

PyUi foi desenvolvido utilizando o pygame, sendo necessário ter o pygame para o funcionamento da biblioteca.

Plataformas: Windows, Linux, Unix, Mac, BeOs.
Website: http://pyui.sourceforge.net/

Vantagens:

  • Portabilidade: aplicações utilizando PyUi rodam em qualquer plataforma que aceite o pygame.

Exemplo de Código:

   1 import testopt
   2 import time
   3 import pyui
   4 
   5 def onbutton(self):
   6     print "got a button "
   7 
   8 def run():
   9     opts = testopt.parseCommandLine(800, 600)
  10     done = 1
  11     frame = 0
  12     t = time.time()
  13     pyui.init(*opts)
  14     w = pyui.widgets.Frame(50, 50, 400, 400, "clipme")
  15     b = pyui.widgets.Button( "A button is here", onbutton)
  16     w.addChild(b)
  17     w.pack()
  18 
  19     w.setBackImage("max.bmp")
  20     pyui.run()
  21 
  22     print "done"
  23     pyui.quit()
  24 
  25 
  26 if __name__ == '__main__':
  27     run()

Conclusão

Se você não tiver algum bom motivo para não usá-la, a Tkinter é uma opção razoável.

Apesar de estar atualmente "em moda", existe um nicho muito pequeno de aplicações onde a wxPython é a melhor opção, que são justamente aplicações multiplataforma, que precisam funcionar com pouca ou nenhuma alteração em Windows e Linux e que a Tkinter não seja suficiente (ou desejável). Mesmo assim, wxPython tem muitos bugs sérios que tem de ser considerados dependendo da aplicação.

No desenvolvimento de aplicações para Linux existe a alternativa de usar PyGtk ou, se sua aplicação for licenciada sob GPL, a PyQt.

Outras comparações

  • http://www.awaretek.com/toolkits.html - Ferramenta que compara os diversos toolkits para desenvolvimento GUI em Python e informa qual o ideal para você, baseado nos critérios que você pontua. Além disto, existem informações sobre cada um dos toolkits e o link para a página. (dica passada por Marco André Lopes Mendes - marcoandre at gmail.com)

  • EmailSobreToolkitsGui - e-mail enviado por OsvaldoSantanaNeto para a lista python-brasil no qual ele compara alguns toolkits gráficos.


Os códigos de exemplo foram extraídos de tutoriais das respectivas bibliotecas. Eu pensei em escrever um exemplo em comum a todos, mas acredito que com isso eu iria inserir vícios adquiridos e não seria muito imparcial, já que os códigos das bibliotecas que eu gosto mais e tenho mais experiência ficariam melhores. -- PedroWerneck